Verdes pastagens
A simples visão de um campo verde a nossa frente já produz
uma sensação de paz e alívio em nosso coração. Que dirá a experiência
espiritual de ser conduzido aos “verdes pastos e águas tranqüilas” que aquele
que tem a Deus como seu pastor usufrui!
Em que pese a importância de estar regularmente em lugares
calmos e propícios á introspecção, o descanso que o Senhor dá, a quem lhe tem
como pastor, independe das circunstâncias. Ele é interior... É algo que
acontece na alma...
Penso que o texto no Novo Testamento que faz par com o Salmo
23.2 seja Mateus 11.28-30.
Jesus convida os sobrecarregados e cansados a irem a Ele,
aprenderem dele e tomarem o Seu jugo sobre si para que possam encontrar
“descanso” para a alma.
O convite de Jesus é um chamado à comunhão com Ele: “Vinde a
mim” e “tomai o meu jugo”.
A figura do jugo é muito sugestiva. Jugos eram colocados
sobre bois, um mais novo, outro mais maduro. Assim o mais novo andaria no ritmo
do mais maduro.
Em termos espirituais isso significa uma vida de crescimento
na oração. Quando passamos tempo com o Senhor, diariamente, aprendemos a andar
no ritmo dele. Aprendemos também a acalmar o nosso coração porque a paz que Ele
oferece passa a ser nossa experiência no dia-a-dia.
Ser conduzido aos verdes pastos e águas tranqüilas passa
pelo caminho da oração e do passar tempo sozinhos com o Senhor – você e ele, eu
e ele – em adoração e meditação.
Mas, para tal é necessário começar o Salmo 23 do início. Só
quem já tem a Deus como seu “Senhor” e pode dizer que Ele é “seu” de
experiência própria e, por conseguinte, pode declarar a confiança inabalável no
Senhor de que “nada faltará”, está apto a caminhar pela estrada da oração.
Venha você também descobrir que Deus tem muitos pastos
verdejantes com águas tranqüilas aos quais nos conduzir, isto é, o verdadeiro
descanso interior!
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